Hit Gospel: Sabor de Mel



Há um adágio que diz: "Dizem que a vingança é doce; à abelha custa-lhe a vida"!

Que as muitas músicas gospel que estão em voga hoje são antropocêntricas e de "autoajuda", ninguém duvida. Há cantores cujos álbuns só falam do "eu", elevando a pessoa do crente às alturas e transformando-o em um super-herói. Essas músicas fazem até sucesso, porque cantam o que o povo gosta de ouvir e entoam aquilo que massageia o ego da alma, esquecendo-se de que isso não é louvar a Deus, mas sim aos próprios crentes.

O desejo é transformar a vida cristã num teatro, onde os protagonistas somos nós no palco e os espectadores são os derrotados, na platéia (Damares – Sabor de Mel). O desejo é triunfar, crescer, e não diminuir (Jo 3.30). O intuito é provocar os adversários e ameaçá-los, caso não nos ajudem durante a prova.

E por que essas canções chegaram às paradas de sucesso? Porque eu quero degustar o sabor de mel. Porque eu quero chamar a atenção para mim. Porque eu quero de volta o que é meu. Porque sou eu, e não Deus, quem esmaga a cabeça de Satanás (Rm 16.20). Porque eu quero esconder as sandálias do Jesus, sentar no Seu colo e erotizar minha relação com Ele.

Aonde chegaremos? Como falar da grandeza de Deus exaltando o próprio homem? Como senti-lo quando nós estamos nos centros das canções? Será que somos levitas ou vendedores de motivação musical?

Não que não queiramos receber as dádivas divinas ou que rejeitamos a manifestação de Jesus através das canções, mas o nosso louvor deve ser para Ele, de forma que a Sua dispensação reine de acordo com a Sua vontade. Mas, para os saboreadores do mel, somos nós que ditamos, exigimos, ameaçamos e provocamos.

Como diz um amigo meu: "Cuidado com a diabetes espiritual!"

Fonte: http://kedsonni.blogspot.com/

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